Você conhece a sensação. Está trabalhando até tarde em um prédio de escritórios de segunda categoria, finalizando uma lista de tarefas ou esperando um cliente lento. Você aperta o botão do elevador, as portas deslizam abertas e você sai para… nada. Escuridão absoluta.

Por um instante, seu cérebro não registra “economia de energia”. Ele registra “ameaça”. Você congelar. Agita os braços como um lunático tentando ativar um sensor de movimento localizado a vinte pés de distância, atrás de uma esquina, provavelmente atrás de uma planta. Se tiver sorte, as luzes acendem com um estalo cegante. Se tiver azar — como o advogado em um arranha-céu em Filadélfia que se recusou a sair do elevador por dez minutos porque o saguão estava escuro — você fica rodando o elevador até que alguém mais acione o sistema.
A advogada não se importava com a certificação LEED do prédio ou com os quilowatt-horas economizados. Ela simplesmente não queria entrar em um vazio. Aqui reside o conflito fundamental nas reformas de lobbies de elevadores: o livro de códigos deseja uma saída 0% quando desocupado, mas o cérebro humano exige visibilidade. Se você gerencia uma instalação, está bem no meio dessa luta. Seguir à risca o código de energia sem aplicar experiência prática não economiza dinheiro. Você está criando uma armadilha de responsabilidade que lhe custará muito mais em reclamações de inquilinos e processos por escorregões e quedas do que alguma vez economizou na conta de energia.
A Psicologia do Limiar
Os inquilinos odeiam o interruptor 'desligar' nas zonas de transição por uma razão. Chama-se resposta de susto. Quando um humano sai de um elevador iluminado (normalmente com 30–50 velas-candeeira) para um saguão escuro (0 velas-candeeira), o olho não consegue se ajustar instantaneamente. Por esses poucos segundos de cegueira, o inquilino está vulnerável. No comércio, vemos isso gerar as chamadas chamadas mais irritadas. A percepção de segurança importa mais que o conforto aqui; um saguão escuro parece uma masmorra, independentemente do piso de mármore.
As escadas também têm o mesmo problema, aliás. Se os inquilinos começarem a perguntar sobre 'botões de pânico' para as escadas, geralmente é porque seus controles de iluminação estão muito agressivos. A solução é a mesma do lobby: nunca deixe o espaço atingir zero absoluto se houver qualquer chance de entrada não anunciada.
Seja sob IECC 2015, ASHRAE 90.1 ou Título 24 no Oeste, o código muitas vezes exige sensores de ocupação que desligam a iluminação após 15 ou 20 minutos de inatividade. Mas 'desligado' é um estado perigoso para um lobby. A jogada inteligente — aquela que mantém o telefone do gerente do imóvel silencioso — é interpretar 'desligado' não como escuridão, mas como um 'nível de fundo'. Você precisa de um sistema que diminua para um nível de fundo baixo (digamos 10% ou 20%) em vez de cortar a energia completamente. Isso mantém o limite visual da sala. O inquilino vê as paredes; sabe que ninguém está escondido no canto. Esse nível de luz 20% custa centavos, mas oferece uma enorme sensação de segurança psicológica.
Bancário Está Morto; Viva a Dimming

Na época das luzes fluorescentes T8, lidávamos com isso usando 'bancagem' ou 'checkerboarding'. Você ligava o lobby de modo que, quando o sensor expirava, metade das luminárias se apagava e a outra metade permanecia acesa. Funcionava, tecnicamente. Mas parecia terrível. Fazia o edifício parecer quebrado, como se metade das lâmpadas tivesse queimado e a manutenção não tivesse tido tempo de arrumar. Criava manchas escuras e sombras que ainda provocavam aquela sensação de desconforto nos inquilinos.
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Reformas modernas dependem de dimming 0-10V. Esta é a única maneira profissional de lidar com um lobby hoje. Em vez de desligar metade das luminárias, você diminui todos delas para aquele nível de fundo 20%. O espaço permanece uniformemente iluminado, apenas mais suave. Quando alguém sai do elevador, as luzes não se acendem com um estalo como uma lâmpada de interrogatório; elas aumentam suavemente para 100%. Essa rampa é crucial. Um estalo dispara um reflexo de luta ou fuga; uma rampa de 2 segundos parece luxo. Parece que o prédio está te acolhendo.
Você precisa ficar atento à compatibilidade do seu hardware, porém. Se você estiver reformando tubos ou painéis de LED, assegure-se de que os drivers sejam realmente dimmables. Vemos muitas reclamações de 'flicker' onde um gerente de instalação comprou LEDs baratos que alegam ser dimmables, mas fazem estroboscópio como uma discoteca em baixa voltagem. Se você não verificar a folha de especificações do driver para compatibilidade com 0-10V (procure pelos fios roxo e cinza, ou às vezes rosa, de controle), vai acabar trocando cinquenta drivers no seu fim de semana.
A Realidade do Hardware: Reformas sem arrancar drywall
A maior resistência que obtemos quanto a essa abordagem é a fiação. "Eu não tenho fios de dimmer nas paredes", diz o proprietário, "e não vou pagar para abrir a drywall para puxá-los."
Justo. Puxar cobre novo é caro. Mas você não precisa.
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É aqui que o driver “Bi-Level” ou o sensor montado no fixture salva o trabalho. Anos atrás, em uma retrofit de parque médico, ficamos presos. O inspetor exigiu controles de ocupação, mas as paredes estavam hermeticamente fechadas. Encontramos drivers — a Keystone fabrica bons, e a Rayzeek tem excelentes sensores independentes — que ficam dentro do próprio fixture.

Você não precisa correr fios de baixa voltagem até um interruptor de parede. Você instala um sensor como o Rayzeek RZ021 ou RZ022 diretamente no fixture ou na moldura do teto ao lado dele. Essas pequenas unidades têm interruptores de dip ou controles remotos que permitem configurar os parâmetros na própria luz. Você ajusta o “Nível de Espera” para 20%, o “Tempo de Espera” para 15 minutos, e o “Período de Espera” para infinito (o que significa que ela nunca desliga completamente).
Agora, o próprio fixture lida com a lógica. Ele percebe movimento? Vai para 100%. Sem movimento? Cai para 20% e fica lá. Sem fios novos na parede, sem rasgar o grid do teto. Você obtém o alto desempenho de um sistema de dimmer com fio com o custo de mão de obra de uma troca de lâmpada padrão. É a solução de hardware que conecta a diferença entre um proprietário barato e um inspetor de código rigoroso.
A Geometria da Detecção
Mesmo com o hardware correto, você ainda pode falhar se colocar o sensor no lugar errado. Já entrei em hotéis onde as luzes do corredor estão configuradas para desligar automaticamente, e elas só ligam quando você está a cinco pés do elevador. Isso é cinco pés de terror para um hóspede com bagagem.
O sensor precisa “ver” o movimento das portas do elevador abrindo, não apenas a pessoa saindo. As portas metálicas deslizando fazem um grande evento de movimento para um sensor PIR (Passive Infrared). Se você posicionar seu sensor de modo que seu campo de visão cubra o conjunto de elevadores, as luzes aumentarão a intensidade antes mesmo de as portas estarem completamente abertas. O hóspede sai para um corredor totalmente iluminado.
Um aviso rápido sobre tipos de sensores: Use PIR para saguões. Não deixe um representante de vendas convencer você a usar sensores “Dual Tech” ou Ultrassônicos para um banco de elevadores. Sensores ultrassônicos emitem ondas sonoras para detectar movimento. Você sabe o que faz muito barulho e vibração? Um carro de elevador se movendo em um poço. Sensores ultrassônicos em saguões acionam falsas señales constantemente porque eles “ouvem” o movimento do elevador três andares acima. Você estará gastando eletricidade a noite toda com fantasmas. Use PIR, aponte para as portas, e ajuste a sensibilidade.
Por que os Controles em Rede Falham Aqui
Por fim, evite a tentação de complicar demais isso. Atualmente há uma tendência de colocar tudo em um sistema em rede — Lutron Vive, Enlighted, etc. Esses sistemas são incríveis para escritórios abertos, onde você precisa de captação de luz natural e dados granulares para um quadro de avaliação LEED.
Mas para um saguão de elevador simples? Eles são uma responsabilidade.
Já vi saguões ficarem escuros porque o gerente de instalações perdeu o iPad com o aplicativo de controle, ou o WiFi caiu, ou uma atualização de firmware brickou o hub. Um saguão é um caminho crítico. Precisa funcionar em 20 anos, quando o atual gerente de instalações tiver se aposentado e ninguém souber a senha do servidor de iluminação. Sensores autônomos com interruptores de dip físicos ou controles IR simples são robustos. Eles não precisam de um endereço IP. Eles simplesmente funcionam.
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A Solução Silenciosa
O objetivo de uma boa retrofit de iluminação de saguão é o silêncio. Você quer a economia de energia — e você a obterá, geralmente reduzindo sua taxa de consumo em 40–60% mesmo com a dimming de fundo ativada — mas principalmente você quer o silêncio dos inquilinos.
Quando você faz isso direito, ninguém nota as luzes. Eles descem do elevador, o espaço parece brilhante e seguro, e eles caminham até seu escritório. Eles não tropeçam, não ficam assustados, e não ligam para você.
Verifique seu código local—algumas jurisdições são mais rígidas quanto à permissão daquele período de standby “infinito” sem uma desativação final após o expediente—mas na maioria dos casos, a segurança permite uma iluminação de fundo mínima. Lute por esse nível de fundo. É a diferença entre um edifício que parece um ativo premium e um que parece uma cena de crime esperando para acontecer.


























